Crea-MA e Crea-SC estão à frente da coordenadoria
Os integrantes da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho (CCEEST) elegeram eng. civ. e seg. trab. Fernando Luiz Beckman (Crea-MA) e eng. sanit. amb. e seg. trab. Fernanda Vanhonhi (Crea-SC) como coordenador e coordenadora-adjunta, respectivamente.
Beckman lembrou que foi um dos entusiastas para a criação desta Câmara, em 2008. “Na época era coordenador da CEEP (Comissão de Ética e Exercício Profissional), no Confea, e coube a mim fazer a reunião de instalação da Câmara de Segurança do Trabalho. ”. Hoje, ele destaca entre os dez itens do plano de trabalho para o ano a sensibilização dos presidentes de Creas e assessores para a criação de câmaras especializadas da modalidade em todos os Creas. Atualmente, 20 Creas têm câmaras de Engenharia de Segurança do Trabalho instaladas.
Fernanda Vanhonhi (Crea-SC) participou da instalação da Câmara em seu estado, em 2010. “Com essa oportunidade (de estar na CCEEST) espero que consigamos difundir a importância desse profissional para a segurança da sociedade ainda sensibilizada pela tragédia em Santa Maria (RS). Precisamos unir força: profissionais, defesa civil, bombeiros e sociedade civil”, disse a coordenadora-adjunta.
Sobre esse assunto, Beckman lamenta a falta de uma legislação única nacional sobre prevenção de riscos em estabelecimentos. “Cada estado tem a liberdade de prover suas leis estaduais, então ficam bastante diversificadas”, disse o novo coordenador durante os fechamentos dos trabalhos, na solenidade de encerramento do Encontro. Segundo ele, poucas foram as participações, na construção dessas leis estaduais, dos profissionais que estão diretamente ligados a atividades de prevenção. “No nosso plano de trabalho para 2013, propomos que nossas lideranças procurem os corpos de bombeiro, que tratam do assunto, para que nos insiramos nessa discussão. Temos que ir à busca. Não podemos ficar fora do debate esperando”, defendeu, sem deixar de reconhecer que Conselho Federal, em parceria com o Crea-RS, já pleiteia em nível federal uma lei única que centralize normas de prevenção.
Para o ex-coordenador dos engenheiros de segurança do trabalho, eng. agrim. e seg. trab. José Raimundo Barnabé, a Engenharia de Segurança só é acionada quando o acidente já aconteceu. “Quando o problema acontece, ninguém é o pai da criança, ninguém se responsabiliza. Mas quando tentamos fazer nosso trabalho, somos os chatos, segurança e prevenção são chatos”, desabafou, ao completar que o engenheiro de segurança tem que pensar o futuro e antecipar os riscos.
Em: 13.03.2013
Fernanda Pimentel e Beatriz Leal
Equipe de Comunicação do Confea
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