Com o tema “A importância do profissional para o desenvolvimento sócio-econômico do País”, o presidente do Crea-MA, Alcino Araújo debateu com os estudantes de engenharia sobre a realidade do mercado de trabalho durante a mesa redonda realizada na tarde desta quinta-feira, 14, no auditório central do Centro Pedagógico Paulo Freire. Essa discussão faz parte da programação da I Semana de Engenharia da UFMA (Senge) realizada, no período de 11 a 15 de novembro, no Centro Pedagógico Paulo Freire, na Cidade Universitária.
Entre os pontos discutidos, destacou-se a demanda de engenheiros formados que ainda não é suficiente para atender grandes demandas, principalmente na construção civil e na indústria petrolífera. Além do presidente do Crea-MA, participaram da mesa redonda Samuel Candeiras, coordenador do Crea Junior-MA, Nelson Bello Cavalcanti, representante do Sindicato dos Engenheiros, e o radialista e assessor do Crea-MA, Gregório Guimarães, como mediador do debate.
O evento tem por objetivo promover o intercâmbio científico, tecnológico e cultural entre os estudantes de engenharia do Maranhão. Toda a programação da I Senge é voltada para estudantes de cursos técnicos, graduandos e pós-graduados de todas as engenharias, além de contar com a participação também de estudantes do ensino médio, a fim de esclarecer a eles as atividades desenvolvidas por um engenheiro em suas diversas áreas.
A programação da I Senge continua nesta sexta-feira, com palestras, que mostrarão o papel do engenheiro na sociedade, além de minicursos, oficinas e mesas redondas.
A REALIDADE DA ENGENHARIA NO BRASIL
Segundo dados Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) existem hoje mais de 712 mil engenheiros no país.
Como a procura por engenheiros aumentou nos últimos anos, já começa a faltar profissionais no mercado a ponto de alguns setores até importarem essa mão de obra muito especializada. As maiores demandas estão na construção civil e na indústria petrolífera.
De acordo com estudo do Conselho Nacional da Indústria (CNI), para dar conta da demanda por esses profissionais, seria necessário formar 60 mil engenheiros por ano no Brasil. Mas o que acontece no Brasil é que apenas 32 mil obtêm este diploma a cada ano. Veja o Brasil em comparação com os países do bloco Brics (inicial dos países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China) e também com a Coréia do Sul, por número de formandos por ano.
País Formados
China 400 mil
Índia 250 mil
Rússia 100 mil
Coréia do Sul 80 mil
Brasil 32 mil
Horário: 8h às 14h
Segunda à sexta-feira
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CEP 65071-380
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