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PRESIDENTES DE REGIONAIS ENALTECEM IMPORTÂNCIA DA AGRONOMIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

A safra de grãos para o período 2014-2015 deverá ficar entre 194 milhões e 201,6 milhões de toneladas. É o que prevê o levantamento da produção de grãos divulgado nessa quarta-feira (9/10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).  Com isso, a estimativa de produtividade mais otimista, que trabalha com previsões climáticas, de crédito e de adequação de pacotes tecnológicos, aponta uma nova safra recorde para o país. Um cenário diretamente relacionado à presença dos engenheiros agrônomos, conforme defendem os presidentes de Creas, engenheiros agrônomos atualmente em exercício no Sistema Confea/Crea e Mútua, além do coordenador do Colégio de Presidentes, engenheiro civil Jorge Roberto Silveira, nesta quarta matéria dedicada ao Dia do Engenheiro Agrônomo (12/10).

Silveira observa que a importância dos engenheiros agrônomos para a economia nacional está relacionada à sua atuação na indústria agropecuária, responsável por movimentar os mercados interno e externo, sendo, dessa maneira, crucial para a produção de riquezas no país. “A abrangente formação confere ao engenheiro agrônomo a visão técnica necessária para o aumento da eficiência em processos produtivos, desde planejamento, assistência técnica, consultoria, análise de viabilidade, ensino e pesquisa até gestão de atividades no agronegócio”, sugere.

Ainda para o coordenador do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, o principal desafio do engenheiro agrônomo neste século é alinhar eficiência produtiva à preservação ambiental. “As exigências cada vez maiores demonstram que a criatividade, alinhada ao conhecimento técnico, ainda fará surgir inúmeras soluções alternativas e efetivas para garantir a sustentabilidade”, diz, saudando os colegas agrônomos por sua importância no Sistema Confea/Crea e Mútua e, em especial, na sociedade brasileira. “Temos muito orgulho dos engenheiros agrônomos registrados no Crea-SE, que fazem parte do nosso conselho e contribuem para o desenvolvimento da Agronomia do nosso Estado”.

Segurança alimentar e sustentabilidade

Primeiro vice-presidente do Crea-SC, o engenheiro agrônomo Gilson Gallotti assumiu a presidência interinamente em 19 de agosto deste ano e permanece no cargo até 19 de novembro, quando termina o processo eleitoral do Sistema Confea/Crea e Mútua. Pesquisador e chefe da Estação Experimental de Canoinhas da Epagri, ele está licenciado da empresa neste período.

O presidente em exercício do Crea-SC é conselheiro da Câmara Especializada de Agronomia e está em seu quarto mandato, dois deles representando a Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Vale de Canoinhas (AEVC) e os outros dois, incluindo o mandato atual que se encerra em 31/12/2016, representando o Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina (Seagro). Dar atenção às entidades de classe, manter sua estabilidade financeira e administrativa e promover uma gestão imparcial e que integre todas as modalidades estão entre as metas de seu mandato à frente da Câmara.

Gallotti considera que o Crea-SC trabalha fortemente valorizando a atuação dos profissionais da área tecnológica para as soluções de grandes problemas que afetam o dia a dia da sociedade. “O trabalho do engenheiro agrônomo, por exemplo, é essencial na busca de soluções para desafios como a segurança alimentar e a produção de alimentos com sustentabilidade; a melhoria no panorama da agricultura, a valorização do homem do campo, a igualdade na distribuição de alimentos no país, principalmente na área rural, entre muitos outros”, diz, ao parabenizar os profissionais.

Papel fundamental para a economia

Na visão de Antonio de Pádua Angelim, engenheiro agrônomo e presidente em exercício do Crea-MA, que tem cerca de 3.700 agrônomos registrados, “há necessidade urgente de os governos olharem com mais respeito para a única profissão que pode alimentar o mundo”, considera, com o sentimento de um profissional apaixonado pela profissão e que espera da sociedade mais consciência. “Principalmente sobre a comida jogada fora, uma vez que o desperdício vai desde a compra da semente à colheita, passando pela embalagem, armazenamento, transporte e comercialização. Os governos, de um modo geral, devem exercer uma fiscalização severa para evitar o desperdício”.

Com dois polos agrícolas, nas regiões de Lençóis Maranhenses e Chapadinha, o Maranhão – que deve alcançar índices recordes de produção de soja – não oferece um mercado de trabalho atrativo, uma realidade que também alcança o setor privado. Professor durante 35 anos, Angelim é dessas lideranças que não se cansam de dizer às autoridades sobre a atenção que os agrônomos precisam receber. “Em todo encontro com  secretário e governador, defendemos essa proposta. Como ex-professor, aposto na formação de qualidade para colocar mais e melhores agrônomos à disposição da sociedade”.

Profissão do passado, do presente e do futuro

Para o engenheiro agrônomo Orley Jayr Lopes, presidente em exercício do Crea-PR, a Agronomia mantém sua importância desde tempos imemoriais, mas, nos tempos mais modernos, tornou-se fundamental para o desenvolvimento de atividades ligadas à agricultura de forma sustentável, indo muito além do aspecto econômico.

Orley defende que os alimentos atendam à demanda da população dentro de regras que os profissionais devem implementar nos empreendimentos de qualquer porte. Mas chama a atenção para a principal característica da demanda atual. “Em função do tamanho dos negócios, é grande a demanda da área de gestão e, por isso, é importante que os agrônomos orientem os empreendedores, buscando alternativas, visando à prática de atividades sustentáveis para obter uma produção viabilizada técnica e economicamente”.

Nas palestras que costuma proferir, Orley dá sempre o mesmo alerta: “Se quiser ficar rico, não faça Agronomia; mas se tem saúde e energia e quiser ter satisfação, faça Agronomia, um campo vasto de trabalho com várias atividades e que proporciona satisfação, contribuindo para o desenvolvimento das famílias e da economia do nosso do país. É uma profissão do passado, do presente e do futuro”, constata.

Trajetória símbolo do alcance da Agronomia

Presidente do Crea-RJ em segundo mandato, o engenheiro agrônomo Agostinho Guerreiro apresenta um perfil que representa um pouco da diversidade de atividades possibilitada pela modalidade. Formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em 1967, foi bolsista e atuou no Centro de Treinamento Agrícola, em São Paulo, que capacitava trabalhadores rurais.  Também trabalhou no Instituto Paulista de Promoção Humana (IPPH), vinculado aos direitos humanos e ao Estatuto da Terra.

“Depois trabalhei no Instituto Brasileiro do Café (IBC, Ministério da Indústria e Comércio) e no FAO (consultoria agrícola em vários países), durante quatro anos. Voltei ao IBC e me tornei um especialista em café. O governo brasileiro substituía cafezais antigos por lavouras novas, implantamos novas técnicas, novas variedades e novas tecnologias em vários estados que já eram produtores, e a produtividade aumentou muito, em um período de 10 anos”. Diretor Regional do Incra-RJ, de 1985 a 1988, presidente da Superintendência Estadual de Rios, Lagos e Lagoas (Serla), atuando com recursos hídricos, voltou ao IBC e se tornou secretário de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos, de 1999 a 2002.

Agostinho Guerreiro atua no Sistema desde 1980, como conselheiro do Crea-RJ, época em que foi ainda vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro. “Um período em que eu realmente não tinha uma proximidade muito grande. Isso só vai se intensificar em 1989, dois anos depois de sair do Senge (Sindicato dos Engenheiros), quando fui eleito presidente do Clube de Engenharia e passei a acompanhar mais de perto as atividades do Crea. Depois, em 2003, como secretário de Planejamento do Ministério do Desenvolvimento Social, atuei no embrião do Bolsa Família”. Em seguida, atuou na Petrobras Transporte, onde se aposentou em 2012. Em 2009, Agostinho foi eleito presidente do Crea-RJ pela primeira vez.

Para ele, a Agronomia na sua origem sempre foi uma escola de formação muito eclética, o que justifica, em boa parte, a versatilidade de seus profissionais. “A gente aprende desde a matemática mais difícil das escolas de Engenharia e toda uma base que leva também a estudos na parte de mecânica, na parte de estatística etc. E apenas nos últimos anos, vamos nos especializando, alguns se dedicavam inclusive à parte de química, que exigia uma dedicação muito grande. Outros, à captação de água, vazão, irrigação, equipamentos de irrigação, represa de rios. Todo esse trabalho cria uma base de conhecimentos na hidráulica”, diz, destacando ainda os conhecimentos obtidos na parte de estatística, fundamental para trabalhar com indicadores e resultados.

“Não é à toa que, no Crea-RJ, trabalhamos baseados no planejamento estratégico, chegando ao nível 4 do GesPública, e somos o único Crea do Brasil nesse patamar. Também tem o lado da formação humana, da sociologia rural, enfim é muito amplo. Fiz vários estudos em usinas hidrelétricas. Tudo isso foram oportunidades e que mais tarde foram muito úteis”, afirma, mandando uma mensagem de otimismo aos colegas engenheiros agrônomos. “O Brasil tem tido dificuldades e sucessos, e uma das áreas de grande sucesso e que tem, inclusive, salvado a economia brasileira é exatamente aquilo que depende do trabalho de campo e de pesquisa, por meio da Embrapa, do pessoal da Agronomia, que é a produção de grãos, de carne. O Brasil precisa muito de nós e dos engenheiros em geral”.


Maria Helena de Carvalho e Henrique Nunes

Equipe de Comunicação do Confea

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